Quem trafega pelas vias do Quinta do Bosque Castanhal percebe algumas peculiaridades em sua engenharia de trânsito. Uma das principais diferenças é o sentido das alamedas do condomínio: quase todas de mão única.
“Todo o projeto do Quinta foi pensado no fator segurança como o primordial”, explica Roberto Lamarão, arquiteto e engenheiro de trânsito responsável pelo projeto do Quinta. “Este modelo de mão única é considerado o mais seguro nos projetos de engenharia de trânsito”.
Além do sentido das vias, o condomínio quase não possui cruzamentos. “É fato que quem dirige dentro do condomínio, até pela questão da velocidade, geralmente, está menos despreocupado do que num trânsito urbano, o cruzamento deixa o trânsito mais suscetível a acidentes”.
Trata-se, segundo o engenheiro, de um sistema muito eficiente. “Em algum tempo, quando a maioria dos condôminos já estiverem morando teremos cerca de 100 veículos circulando, isso sem contar com as bicicletas, crianças de patins e skate. Então a segurança deve ser prioridade”.
A jornalista Etiene Andrade, que mora no condomínio, acha bom o sistema implantado pois garante mais segurança. Creio que colocar mão dupla pode tumultuar, quando tiver mais tráfego”, avalia.
A sinalização do Quinta do Bosque, tanto horizontal como vertical, foi feita atendendo as exigências padrão, mas preservando ao máximo a identidade do condomínio, com o uso de poucas placas para valorização da natureza, e investindo em sinalização horizontal (no chão), discreta, no entanto, eficaz.
FLORA EM DESTAQUE
Uma das curiosidades do Quinta do Bosque Castanhal está exatamente no nome das suas vias, todas as alamedas são batizadas com nomes de palmeiras. São elas: Ubim, Jaraçu, Pati, Bacaba, Inajá, Patauá, Buritirana, Caranã, Dendê, Pupunha Paxiúba, Miriti, Açaí, Mucajá, Jupati, Buçu, Tucumã.
Jorge Costa, idealizador do projeto do condomínio, explica que todas as alamedas têm nomes de árvores nativas da Amazônia, “com o objetivo de valorizar a flora regional”.